Trabalho desenvolvido por Julia e Gustavo. Uma ação contra o racismo, que busca trazer reflexões para a sociedade.
CONTEXTO
Na etapa de inspiração analisamos algumas campanhas que falavam sobre o racismo e também sobre o preconceito com pessoas que têm algum tipo de deficiência física.
Percebemos que falar sobre todos os tipos de preconceito é necessário, mas nessa campanha iremos trabalhar sobre o preconceito racial. Então, nosso intuito é fazer com que as pessoas impactadas reflitam sobre as minorias e principalmente sobre o seu próprio modo pensar.
BRIEFING
Qual o objetivo da campanha:
Nosso objetivo é fazer com que as pessoas reflitam sobre como a sociedade atual automaticamente exclui algumas pessoas simplesmente pela sua cor.
Por que precisamos abordar esse assunto:
Para mostrar o quão esse assunto é pertinente e deve ser abordado trouxemos alguns dados:
Segunda uma pesquisa divulgado pelo DataFolha final de 2019, 55% dos que se autodeclaram negros alegam já ter sofrido preconceito racial, índice cinco vezes maior do que os que se declaram brancos (11%).
A maioria dos pretos e pardos de São Pauo acredita que o preconceito e a discriminação contra a popuação negra se manteve ou aumentou na cidade nos últimos 10 anos, de acordo com a pesquisa “Viver em São Paulo - Relações Raciais”.
Cerca de 7 em cada 10 entrevistados acreditam que pessoas negras têm menos oportunidades que pessoas brancas no mercado de trabalho. Essa percepção é similar entre os autodeclarados pretos, pardos e brancos (Pesquisa Viver em São Paulo - Relações Raciais).
Dados recentes do IBGE apontaram que existe uma grande diferença no acesso a níveis de ensino pela população negra: das pessoas na faixa etária entre e 24 anos que frequentavam o nível superior, 31,1% dos estudantes eram brancos, enquanto apenas 12,8% eram negros e 13.4% pardos.
A taxa de analfabetismo é de 9,6% para o total da população. Entre os brancos esse índice cai para 5,9% e entre pardos e pretos a taxa sobre para 13% e 14,4% respectivamente. (IBGE, 2020).
Segundo dados do IPEA, no Brasil o rendimento médio mensal dos brancos chegou a (R$1.780,60), quase o dobro d valor relativo aos grupos de negros (R$ 1.012,76).
76% dos brasileiros dizem haver preconceito contra negros no Brasil por causa da cor da pele. Para 12% da população, o racismo não existe no país (DataPoder360).
A tabela abaixo mostra a percepção da diferença de tratamento de pessoas negras e brancas nos locais.
Qual a mensagem que queremos passar:
Que o preconceito racial existe pelo fato das pessoas julgarem umas as outras muitas vezes apenas pela aparência.
Aonde vamos veicular:
Youtube, revista e Instagram.
CONCEITO
A partir disso, decidimos que o melhor caminho será abordar o preconceito racial com base na ideia de fantasia. Nossa ideia é criar peças onde pessoas fantasiadas estarão em ambientes onde o preconceito racial é praticado, trazendo de modo visual e impactante toda a artificialidade desse preconceito e das pessoas que o praticam, pois por trás de cada um, tem histórias, vivências, sonhos e muito mais do que a cor de pele pode falar.
Então a ideia de modo geral é fazer com que as pessoas olhem para os outros com mais empatia, e auxiliar o mundo a se livrar deste pensamento tóxico e hostil.
A chamada possivelmente será "por trás da fantasia".